Como elemento do sistema de gestão da produção temos a gestão de custos. O foco dos sistemas de produção em ser eficientes não pode ser completo se não estiverem alinhados com a visão de negócio. Uma perspectiva que deve ser bem entendida e controlada está relacionada com princípios e métodos de custeio dos processos.
Baseada na publicação de SCHIER, os princípios de custeio mais indicados a atividades de manufatura avançadas levando-se em conta as variáveis do processo produtivo são o Custo Variável ou Custo Integral; considerando-se que produção está ajustada para ser contínua atendendo o estoque de produtos acabados em caso de variabilidade da demanda e usando a capacidade máxima de produção do sistema.
Os métodos de custo-padrão, centro de custos, unidade de esforço da produção ou custo ABC podem ser aplicados considerando o nível de desenvolvimento da tecnologia da informação e do conhecimento e o grau de sistematização aplicado.
A indicação é de usar o custo ABC que permite identificar os custos das várias atividades e entender seu comportamento, encontrando as relações entre os produtos e as atividades executadas mantendo foco em se estabelecer direcionadores de custo para indicar, além do tipo de custo a quantidade a ser alocada, considerando também os custos de complexidade.
Os direcionadores de custos são elementos que indicam a origem dos esforços realizados para determinada operação e que podem ser transferidos para o custo do produto. Assim o grau de detalhamento e ordenação dos custos ao produto é mais real e traduz uma melhor base para análise dos gestores da produção. Atualmente os sistemas de gestão avançados trabalham a teoria das restrições criando indicadores de trhoughput accounting que focam reduzir os níveis de estoque e despesas operacionais para aumentar o ganho.
Referências:
SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de custos. Curitiba: Ibpex, 2006.
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