Para que uma organização seja bem sucedida em seu ramo de atuação não basta somente contar com as ultimas novidades tecnológicas, um belo quadro de colaboradores se os setores produtivos da empresa estão trabalhando de forma concorrente, sem nenhuma integração. Não basta desenvolver o projeto de um novo produto sem realizar uma pesquisa para saber quais são as demandas do mercado, sem a participação de uma equipe multidisciplinar para que todos os aspectos do projeto sejam discutidos e trabalhados ao máximo para que se consiga o resultado esperado. Para que isso ocorra é necessário que os gestores possuam ou desenvolvam uma visão sistêmica.
Segundo Paranhos (2007) numa fábrica, podemos considerar o fluxo de produção como um sistema no qual todas as partes devem estar perfeitamente integradas para que o todo ou o resultado final seja atingido com sucesso. Assim, o mau funcionamento ou o excesso de uma das partes afeta o sistema como um todo, que precisa, portanto, ter mecanismos auto-controladores que proporcionem feedback (realimentação) entre as partes, para que seja possível a correção do rumo. Ainda de acordo com Paranhos, todo processo produtivo funciona como um sistema, onde agem e interagem muitas variáveis, sendo que o próprio operador é uma das variáveis.
Tendo as variáveis predefinidas no conceito dos 6M, então cabe aos gestores manterem sobre controle estas variáveis e para isso devem ter uma visão global dos processos produtivos, suas interações e relações de causa e efeito em todas as situações para que tenha elementos suficientes para tomada de decisões evitando prejuízos à organização.
Referências
PARANHOS, Moacyr, Gestão da
Produção Industrial. Editora IBPEX: Curitiba, 2007;
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