É
a ciência que estuda a forma de controlar a energia elétrica por meios
elétricos nos quais os elétrons tem papel fundamental.
Aprofundando
um pouco mais, Eletrônica é o ramo da ciência que estuda o uso de circuitos
formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de representar,
armazenar, transmitir ou processar informações, além do controle de processos e
servo mecanismos.
História
Tudo
começou com as primeiras observações feitas por Thales de Mileto por volta de
600 a.C. Ele observou que o âmbar
atritado a pele de um animal era capaz de atrais alguns pedaços de palha.
Praticamente
2000 anos depois Willian Gilbert descobriu que outros corpos quando atritados
se comportavam como o âmbar. Gilbert então introduziu termos como “eletrizado”,
“eletrização”, e “eletricidade” nomes derivados da palavra grega para âmbar:
Elektron.
No
século XVIII Du Fay lançou a teoria dos dois fluídos que dizia que havia dois
tipos de eletricidade: a eletricidade vítrea e a eletricidade resinosa. Corpos
com mesmo tipo de eletricidade se repelem e com eletricidade diferente se
atraem.
No
mesmo século Benjamim Franklin teorizou que havia apenas um fluido elétrico. Um
material quando atritado a outro perdia parte desse fluido para o outro corpo.
Quem recebia fluido ficava positivamente carregado e quem perdia fluido ficava
negativamente carregado.
No
século XIX ocorreram as grandes evoluções na área de eletricidade e
eletromagnetismo. Os experimentos de Faraday e Maxwell na área de
eletromagnetismo. A descoberta do
elétron, a invenção do telefone, as primeiras transmissões de rádio.
Curiosidade: O padre brasileiro
Roberto Landell iniciou experiências com telefone sem fio na região de
Campinas-SP utilizando a luz como portadora. O Padre Landell também realizou
duas transmissões sem fio. Foi considerado maluco, feiticeiro e bruxo na época.
Buscou apoio no governo para realização de suas experiências em navios
brasileiros, mas não foi bem sucedido. Coube então ao italiano Marconi realizar
as primeiras comunicações sem fio através do Atlântico.
Em
1904 é nos apresentada a Válvula de Flemming que permitiria a execução de
muitas tarefas que estavam sendo descobertas na época.
A
válvula era composta de duas placas e um filamento colocados dentro de uma
cápsula de vidro em vácuo. O Filamento aquece a placa polarizada negativamente,
catodo, gerando um fluxo de elétrons para a placa polarizada positivamente,
catodo, gerando uma corrente elétrica. Invertendo a polarização das placas o
fluxo de elétrons cessava. A Válvula diodo como ficou conhecida foi o primeiro
dispositivo a conduzir corrente elétrica em um único sentido.
Quatro
anos mais tarde, De Forest acrescentou uma placa entre o catodo e o anodo para
exercer controle sobre o fluxo de elétrons criando a possibilidade de
amplificação de sinais elétricos. Surge
então a válvula Triodo ou Audion. A válvula de Flemming e a válvula Triodo
foram usados até meados da década de 1980.
Em 1947 Walter Brattain,
John Bardeen e Willian Shockley criaram o transistor. Eles ganharam o Prêmio
Nobel em 1956.
Com
a criação dos transistores começa o período da miniaturização da eletrônica.
Com corpo muito menor que o de uma válvula e sem a necessidade de aquecimento para
o funcionamento pleno, permitiu que os equipamentos fossem ficando cada vez
menores.
Após
os transistores surgem os primeiros circuitos integrados (CI) que continha um circuitos com vários componentes encapsulados dentro de um mesmo corpo.
Vieram
então os primeiros microchips e os CIs programáveis (microprocessadores), que
permitiram o desenvolvimento de vários equipamentos que utilizamos hoje como por
exemplo, calculadoras, computadores e posteriormente os tablets e smartphones
modernos.
Curiosidade: Em 1960 um
microchip tinha 4 transistores.
Em 1970 um microchip de
mesmo tamanho tinha 1000 transistores.
Em 2002 chegávamos à
casa dos 100 milhões de transistores em um microprocessador
Em 2013 estamos na casa
dos 4 bilhões (na minha pesquisa) de transistores em um único microprocessador.
Cada transistor tem 60 nanômetros. São menores que o vírus da gripe que não é
visível a olho nu.
Abaixo segue imagem do primeiro microchip comercial produzido pela INTEL batizado de 4004. Foi lançado em 1971, com capacidade de processamento de 4 bits e pouco mais de 2000 transistores.
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