Pode conter SPOILERS.
Esse não é o tipo de postagem que costumo fazer nesse blog, mas esse filme mexeu comigo.
William é um garoto de uma família pobre em Malawi no continente africano, formada por seus pais e uma irmã mais velha. A família passa por dificuldades financeiras, mas faz questão que os filhos estudem. O problema é que a região onde moram só há uma estação de chuvas e por conta do desmatamento da região, a plantação se perdeu alagada. Na seca, William buscou alternativas no ferro-velho, buscou conhecimento na biblioteca da escola, enfrentou seu pai e construiu uma torre eólica utilizando madeira, peças de ferro velho, baterias e um dínamo de bicicleta para geração de energia elétrica que permitiu alimentar uma bomba d'água para irrigar a plantação de sua comunidade.
Esse tipo de filme me toca porque podemos ver a dificuldade da vida de pessoas que não possuem praticamente nada, que praticamente não tem oportunidades de melhora. E nós aqui muitas vezes reclamamos de barriga cheia, em comparação com essas pessoas. Esse filme mostra que a comunidade deve se unir para conseguir o que deseja, não se deve deixar tudo na mão de nossos governantes. Mostrou a importância da educação e como ela pode mudar os rumos de uma família, de uma comunidade e até de uma nação. A educação tem esse poder.
Meus pais disseram várias vezes para mim que a única herança que poderiam me deixar era a educação. E que a partir dela eu deveria construir a minha vida. Graças a esse pensamento deles eu e meu irmão fizemos faculdade e estamos buscando nossos caminhos. E é esse pensamento que tentarei passar não só aos meus filhos (quando eu os tiver), mas para os meus alunos e todas as pessoas que convivo.
Sobre o filme: O Filme foi produzido pela Netflix e encontra-se em seu catálogo. O filme conta com Chiwetel Ejiofor (12 anos de Escravidão) como roteirista, diretor e ator (pai de William) e um elenco muito bom com destaque para Maxwell Simba (William) e Aissa Maiga (Agnes, mãe de William).
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